A projeção da carga nacional de energia elétrica aponta para um crescimento de 3,4% (72.878 MWmed*) em agosto, segundo boletim do Programa Mensal da Operação divulgado na última sexta-feira (28) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
“O avanço mais expressivo deve ser do Norte, comportamento que vem sendo registrado há meses em função da retomada de atividades de consumidor livre da região: 7,8% (7.317 MWmed). Para o Nordeste, a expectativa é de 4,7% (12.140 MWmed), seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste, com 2,8% (41.065 MWmed); e pelo Sul, com 1,4% (12.356 MWmed)”.
A carga de energia representa o consumo mais as perdas elétricas no SIN (Sistema Interligado Nacional). Os percentuais comparam as estimativas para o final de agosto de 2023, ante o mesmo período do ano passado.
Com relação ao armazenamento de energia, a previsão é de que todos os submercados fiquem acima de 70% ao final do dia 31 de agosto, sendo: 90% (Norte), 82,8% (Sul), 79% (Sudeste) e 73,1% (Nordeste).
Com relação à ENA (Energia Natural Afluente), os cenários são compatíveis com o período tipicamente seco em curso. O Sudeste/Centro-Oeste tem a projeção mais elevada para a ENA, com 85% da MLT (Média de Longo Termo), seguido pelo Norte, com 71% da MLT.
O percentual para o Sul é de 69% da MLT e, por fim, o Nordeste deve registrar 51% da MLT. A ENA representa a água que chega aos reservatórios das hidrelétricas com potencial de conversão em energia elétrica. A MLT é a média histórica medida pelo ONS.
O CMO (Custo Marginal de Operação) se mantém zerado em todos os subsistemas pela trigésima segunda semana consecutiva, padrão iniciado no final de dezembro de 2022. São sete meses consecutivos nesta condição. É o período mais longo de CMO zerado de forma seguida na série histórica monitorada pelo Operador.
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