A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 MW médios ao final de junho, alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga em três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN), em comparação com o período homólogo. Conforme o boletim, a maior alta do mês deve ser registrada no Norte, com 16,4%, motivada pela retomada da rede básica do setor de alumínio, que vem crescendo de forma gradativa ao longo dos últimos meses.
Além da região, os subsistemas do Nordeste e o Sudeste/Centro também devem apresentar alta de 5,3% e 2,2%, respectivamente. Para o Sul é esperada uma queda de 0,4%.
Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA) mais elevada deve ser registrada no Sudeste/Centro-Oeste, com 89% da Média de Longo Termo (MLT), seguido pelo subsistema Norte, com 87% da MLT. Para as demais regiões, as projeções de ENA estão em 61% da MLT, para o Sul, e 48% da MLT para o Nordeste. As previsões são compatíveis com padrão esperado para o período tipicamente seco.
Já a previsão da Energia Armazenada (EAR) para junho no subsistema do Norte está em 99,8%, seguindo pelo Sul, com 88,1%, Sudeste/Centro-Oeste com 86,3% e, se confirmado, será o percentual mais elevado para a região no mês desde o início da série histórica, em 2000. A EAR estimada para o Nordeste é de 84,7%.
Para a semana operativa de 3 a 9 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece nulo. O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN.
No boletim, o ONS informou que para a próxima semana operativa, de 12 a 16 de junho, não foi declarada oferta de importação de energia do Uruguai e da Argentina para o SIN.
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