top of page
Solar Panels Technician  _edited.jpg

Conteúdos sobre 
energia

Governo espera concluir em semanas proposta sobre mercado de carbono



O presidente da República em exercício e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse em conversa com jornalistas que o governo está concluindo o projeto de lei sobre o mercado regulado de carbono e vai avaliar a melhor maneira de encaminhá-lo ao Congresso Nacional. Alckmin destacou que o comércio de créditos de carbono é a

grande oportunidade para o Brasil aumentar o Produto Interno Bruto em quase 5%, gerando receita de US$ 120 bilhões.


O ministro participou da CNI do evento do lançamento da proposta da indústria para a criação de um sistema regulado de comércio de emissões de co² no país.

A estimativa é de que há um potencial de até R$ 128 bilhões em receitas com a venda de certificados.


Segundo Alckmin, além de induzir as empresas a descarbonizar seus processos, o mercado regulado pode atrair investimentos para o Brasil. Ele lembrou que o país tem 45% de sua matriz energética renovável, quase três vezes a média mundial de 14%, e, no caso da eletricidade, o percentual chega a 85%.


O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, acredita que é possível aprovar uma proposta consensual antes da próxima COP (Conferência do clima da ONU), marcada para o final do ano. "Estou muito otimista",

disse Rollemberg durante o evento, acrescentando que tem conversado com parlamentares sobre a proposta. Para o secretário, é importante que o Brasil desenvolva

métricas de mensuração e de certificação de créditos de carbono reconhecidas internacionalmente.


Alckmin reconheceu que o incentivo à produção de ônibus elétricos também é importante para a estratégia de redução das emissões, mas destacou que o grande

problema do Brasil é o desmatamento, que responde por cerca de metade das emissões de gases de efeito estufa (GEE). A primeira tarefa, na visão do governo, é alcançar

o desmatamento ilegal zero, inclusive com a recomposição de florestas e incentivo à bioeconomia para as 28 milhões de pessoas que vivem na região amazônica.


Outra meta é a descarbonização da economia. "Você tem uma matriz mais limpa que tende a crescer fortemente aí. Especialmente eólica, solar e hidrogênio verde", completou o ministro.





Neural, a sua energia digital.

Descubra como podemos ajudar você e sua empresa a reduzir custos e emissões. Baixe o App e faça o seu cadastro.

Comments


bottom of page